5 de abr. de 2011

Chapadão do Céu


Município de Chapadão do Céu

Vista da Cidade
    
           Bandeira                                                                    Brasão/Emblema

Data de Emancipação: 16/01/1991
Município de Origem: Aporé
Aniversário: 21/08
Gentílico: Céu-chapadense
Prefeito 2009/2012Paulo Rodrigues da Cunha (PMDB) 
CEP: 75.828-000


Mesorregião: Sul Goiano
Microrregião: Sudoeste de Goiás
Municípios Limítrofes: Serranópolis (N), Aporé (L, SE), Chapadão do Sul - MS (S), Costa Rica - MS e Mineiros (O).
Distância até a Capital: 465 km

Características Geográficas

Área: 2.354,822 km² (GO: 39°)
População: 7.248 habest. 2011  (GO: 119°)
Altitude: 725 m

Indicadores

IDH: 0,834  est. 2000 (GO: 1°)
PIB: R$ 221.302.000,00 est. 2005 (GO: 37°)

Histórico

             As terras que compõem hoje o município de Chapadão do Céu, o Parque Nacional das Emas, parte dos municípios de Mineiros, Serranópolis e Aporé, num total de aproximadamente 250 mil hectares, na época parte do município de Jataí, GO, pertenciam, por direito de posse à família Garcia, desde os meados do século XVIII, documentados na década de 1890. Parte dessa área, transmitida de geração a geração, passou a Amélia Garcia Cunha, que delegou a seu filho Alberto a administração de seus bens.
             Alberto Rodrigues da Cunha esteve pela primeira vez na região em 1946, aos 19 anos de idade. Na época, os habitantes dessa área se limitavam aos tios Filogônio Garcia, que morava na sede da Fazenda Formoso, Flávio Garcia na Fazenda Perdizes e os responsáveis pelos retiros da Fazenda Formoso: Teixeirinha, no Quero-Quero; Tobias, no Santa Fé (atual Fazenda Alto Formoso) e Jerônimo Simão no Marroais (atual Fazenda Santa Amélia).
             Em 1947 Alberto mudou-se para a Fazenda Santa Amélia, então retiro Marroais, onde construiu sua primeira casa, de pau-a-pique, coberta de capim. Ali ele plantava roça para sua alimentação e recriava garrotes, que comprava na região de Jataí, Mineiros e Alto Araguaia e vendia em Araçatuba e São José do Rio Preto, SP.
              Em 1948 trouxe o primeiro veículo motorizado para a região, que usava um couro de boi como lona, para cobrir a carroceria. Em 1949 ajudou a abrir a estrada da Serra do Café (Serranópolis) até o Bolicho Seco (Costa Rica, MS). Nos anos seguintes construiu uma serraria na Fazenda Santa Amélia e casas e currais na Santa Amélia, Olho D'água, Rancho Azul, Quero-Quero e Alto Formoso, continuou abrindo estradas pela região e construiu diversas pontes. Em 1964 construiu um campo de pouso na Santa Amélia e em 1970 comprou a Fazenda Moderninha, construindo casa, currais, cercas e formando pastos.
               No final da década de 1970, Dona Amélia Garcia Cunha decidiu dividir suas terras com os netos. Assim a área que passou a ser a Fazenda Santa Amélia foi herdada pelos 9 filhos de Alberto R. Cunha e Nadir Garcia Cunha.
                A região já possuía acesso pelas estradas abertas, mas além das casas de fazenda não havia nenhuma estrutura. O ponto comercial mais próximo ficava a 80 km. em Costa Rica, MS e a carência maior era sentida na falta de uma escola para as crianças dos trabalhadores das fazendas. Foi quando Alberto e seus filhos resolveram implantar nas terras da Fazenda Santa Amélia uma agrovila, idéia que se desenvolveu para a implantação de um loteamento urbano.
               Nesta mesma época a crise fundiária no sul do país, juntamente com os aprimoramentos tecnológicos na agricultura, motivou muitas pessoas a buscarem novos espaços, novas terras para realizarem seus sonhos de se tornarem produtores; homens e mulheres do campo começaram a migrar para os cerrados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, onde encontraram muita terra que, com a aplicação de técnicas de correção do solo tornavam-se altamente produtivas. Em Chapadão do Céu, que se esboçava, encontraram um anfitrião prestativo: Alberto Rodrigues da Cunha, empenhado no desenvolvimento da região.
               No início da década de 1980, a arquiteta Marta Garcia Cunha, filha de Alberto, elaborou o projeto do Loteamento Chapadão do Céu. Logo foram construídas as primeiras casas, um posto de gasolina, uma usina hidrelétrica no rio Formoso, inicialmente gerando 30 Kwts, e depois ampliada para 450 Kwts e um poço semi-artesiano juntamente com uma caixa d'água. Em 21 de agosto de 1982 era colocada a pedra fundamental de Chapadão do Céu, com a inauguração do posto de combustíveis.
        A força da terra atraía mais e mais famílias para a região, vindas de todas as partes do país para trabalhar na agricultura.
        O povoado cresceu e conseguiu sua autonomia em 1991, o primeiro governo municipal instalou-se em 1º de janeiro de 1993, tendo o fundador Alberto Rua Cunha como primeiro prefeito e Pedro R. Guerini, seu vice. A segunda administração municipal tem à frente Pedro Rodrigues Guerini como prefeito, e Joênio Alves Araújo como vice. 
Fonte: IBGE

Origem do nome


           O topônimo Chapadão do Céu foi escolhido pelo fundador devido à ilusão de ótica ao se olhar para a cidade à distância, parecendo vê-la flutuar num imenso lago no horizonte. 


Formação Administrativa

  • Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Chapadão do Céu ex-povoado, pela lei estadual nº 11398, de 16-01-1991, desmembrado de Aporé. Sede no atual distrito de Chapadão do Céu, ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993.
  • Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.
  • Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2010.
Fonte: IBGE

Distritos e Povoados

O município de Chapadão do Céu não possui nenhum povoado ou distrito.


Página da Prefeitura




Bairros e Mapa Urbano

A zona urbana da cidade de Chapadão do Céu está divida em 10 bairros/setores:
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01. Centro      
02. Cidade Jardim
03. Distrito Industrial
     e Comercial  
04. Florestal
05. Morada do Sol
06. Novo Horizonte
07. Pioneiro
08. Pôr-do-Sol
09. Quinca
10. Sol Nascente
** Lotes Industriais






Mapa do Município


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